segunda-feira, 19 de outubro de 2009



Detenho dentro de mim uma miscelânea de cores inimaginável. Cores estas que possuem tantos feitios, como as qualidades e defeitos que os Homens têm o prazer de decorar o seu ser. Ora aceleram a bomba-relógio que mantém o corpo firme, ora retardam as suas batidas, de tal forma, que a alma desvanece sobre o corpo. Que cores são estas que habitam o nosso tempo de dia e de noite, na terra e no céu? Que cores são estas que nos fazem agir, em conformidade com a realidade, durante o Sol e sonhar durante a Lua?
São as cores que nos dão a vida, que pintam a nossa existência. São as cores que nos mostram o que somos e que nos dão a mostrar o que valemos. As cores que explodem dentro do nosso ser encontram-se desarrumadas e desordenadas, sobre os quadros que ficam pendurados no mais íntimo de nós, com o prolongamento do tempo. E só quem se disponibilizar a interpretar esses mesmos quadros, conhecerá as cores de que somos preenchidos.

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